Estiagem atinge quase 800 mil amazonenses; ‘Negro’ a 35 centímetros da maior seca da história

O governo federal liberou quase R$ 11 milhões para municípios do Amazonas atingidos pela seca. No estado, a estiagem segue avançando, e nesta terça-feira (1º) o Rio Negro registrou a cota de 13,5 metros a capital amazonense, indicando que faltam apenas 35 centímetros para alcançar a marca da maior seca da história.

Já são mais de 700 mil pessoas atingidas pelos impactos da seca, que tem sido severa, e hoje o governo do estado anunciou o envio de mais insumos para comunidades isoladas, como parte da Operação Estiagem 2024.  

Doze comunidades da zona rural de Manaus vão ser atendidas com esses insumos, que no geral são cestas básicas, caixas d’água, materiais de agricultura, painéis solares para geração de energia e alimento para animais.  

Além das ações do governo do Amazonas, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Defesa Civil, aprovou o repasse de R$ 10,7 milhões, que será destinado para os municípios de Coari, Manaus, Guajará, Manaquiri, Anamã e Presidente Figueiredo. Essa também é uma ação de resposta à situação de emergência em que as cidades se encontram.

Veja a situação das principais cidades do estado:

  • Em Tabatinga, na região do Alto Solimões, o Rio Solimões está em -2,19 metros. O registro é de sábado (28). Dados da Defesa Civil apontam que o rio tem descido, em média, 5 centímetros por dia, no último mês. A cidade vive sua pior seca da história.
  • Na cidade de Coari, na região do Médio Amazonas, o rio mede 1,54 metros. O registro é do dia 17 de setembro, última atualização da Defesa Civil do local.
  • Em Parintins, no Baixo Amazonas, o Rio Amazonas está em -1,95 metro. O cenário também é crítico na região, segundo o estado.
  • Em Itacoatiara, o mesmo Rio Amazonas está medindo 1,97 metros. A cidade recebeu um porto flutuante, onde os navios cargueiros, que atendem as empresas do Polo Industrial de Manaus, transferem suas mercadorias para balsas que ainda conseguem chegar na capital amazonense.
  • Por fim, em Humaitá, o Rio Madeira segue em 8,08 metros. O rio desceu uma média de -4 centímetros por dia.
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