Ação ocorreu na comunidade de Pacoval, nas proximidades de Humaitá, no Amazonas, a tensão atingiu o seu ápice com uma operação da Polícia Federal que inutilizou balsas e outros materias utilizados pelos garimpeiros.
Dezenas de garimpeiros invadiram nesta terça-feira (14), a comunidade de Pacoval – da cidade de Humaitá (AM), – localizada (a 590 quilômetros a sudoeste de Manaus – atearam fogo em pneus e ameaçam invadir prédios públicos, inclusive a Funai como retaliação por uma operação da Polícia Federal contra a extração ilegal do minério.
Segundo informações, a PF junto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) queimaram seis dragas e balsas – de garimpeiros que atuavam ilegalmente no rio Madeira, no sul do Amazonaso – que causou indignação por parte dos garimpeiros que decidiram impedir a festa que aconteceria nesta quarta-feira (15), em comemoração aos 150 anos de Humaitá.
Os garimpeiros bloquearam a rodovia para evitar a chegada de reforços policiais, e impediram os bombeiros de apagar o fogo e ameaçam invadir o prédio da Funai e o campus da Universidade do Amazonas.
Para evitar um caos maior, a prefeitura decidiu suspender o evento, no entanto, os garimpeiros continuam com a manifestação, e interditaram a AM-230. Apenas veículos usados para emergências em saúde estão passando pelo local.
Nas imagens, é possível ver algumas pessoas tentando apagar o incêndio nas dragas após a ação da PF.
