O Amazonas registrou o maior aumento no preço do litro da gasolina, de 4,37%, na primeira quinzena de agosto, em relação a julho. O preço do litro no Estado fechou os primeiros dias de agosto a R$ 6,93, acima da média nacional, de R$ 6,29.
Os dados são do mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.
O preço médio do litro da gasolina na primeira quinzena de agosto no país teve aumento de 1,62% se comparado ao consolidado de julho. Já o etanol foi encontrado a R$ 4,25 nas bombas de abastecimento do País, após acréscimo de 2,16% no preço. A gasolina mais cara foi registrada nas bombas de abastecimento da Região Norte, a R$ 6,75. Já o Sudeste comercializou o litro pela média mais baixa entre as regiões (R$ 6,15).
A Região Norte não apenas comercializou a gasolina pela média mais alta como também o etanol, encontrado a R$ 4,95. O aumento mais expressivo para o biocombustível, de 3,34%, também foi identificado nos postos do Norte. Já a média mais baixa foi encontrada no Centro-Oeste, a R$ 4,10. A Região Nordeste liderou o ranking do aumento mais expressivo para a gasolina, de 2,05% ante julho, fechando a quinzena à média de R$ 6,48.
“O cenário de alta nos preços dos dois combustíveis foi identificado em todas as regiões brasileiras e em quase todos os estados, com exceção apenas de Roraima, onde o valor médio do etanol caiu 0,40%, e de Goiás, que registrou redução de 0,24% para o etanol e estabilidade para a gasolina. Esses aumentos refletem o último reajuste anunciado pela Petrobras no início de julho e já era previsto que impactaria os preços de agosto”, avalia Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Nenhum unidade da federação registrou redução no preço da gasolina. O Acre apresentou a média mais alta, de R$ 7,19, e São Paulo a mais baixa, de R$ 6,05.
Já o maior aumento médio no valor do etanol, de 7,21%, foi identificado nos postos do Amapá, que venderam o litro a R$ 5,35. O Rio Grande do Norte fechou o período com o etanol mais caro de todo o território nacional (R$ 5,39). São Paulo e Mato Grosso dividiram o posto de menor média para o combustível, encontrado a R$ 4,04 em ambos.
“Se comparado à gasolina, o etanol continua ganhando em competitividade, com mais estados tendo-o como economicamente mais vantajoso para abastecimento. Além disso, ao abastecer com etanol o motorista contribui para uma mobilidade de baixo carbono, já que o combustível derivado da cana-de-açúcar emite menos poluentes na atmosfera”, reitera Pina.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log.