Alessandro Pereira dos Santos, 29, Flavio Pereira dos Santos, 25, Rayane Encarnação de Souza, 26 anos, e Renato Moreira de Almeida, 28 anos, foram presos, na quarta-feira (14), por envolvimento a um roubo de joias avaliadas em R$ 180 mil. O crime foi praticado no dia 3 de maio deste ano, no bairro São Francisco, zona sul de Manaus.
As prisões foram realizadas pelo 1º e 15º Distritos Integrados de Polícia (DIPs). As investigações tiveram início no mesmo dia do roubo, após recebimento de denúncia
Conforme o delegado Cícero Túlio, titular do 1° DIP, as investigações apontaram que o grupo é contumaz no roubo de joias e se dividia nas seguintes funções: Alessandro e Renato realizavam os roubos, enquanto Rayane era a responsável por atrair as vítimas se passando por revendedora de joias, e o namorado dela, Flavio, cedia as armas de fogo usadas nos roubos e o local onde os materiais eram deixados após o crime.
A partir da análise das imagens de câmeras de segurança do local, a equipe de investigação coletou características e identificou, com auxílio do Cerco Inteligente, o veículo utilizado pelos criminosos.
Segundo o delegado, os policiais obtiveram informações de que o grupo criminoso planejava outro roubo, dessa vez na comunidade Alfredo Nascimento, bairro Cidade de Deus, zona norte.
Com o apoio da equipe do 15° DIP, foram realizadas diligências até as imediações de uma casa na rua Atlético Paranaense, no mesmo bairro e zona, que servia de base operacional para o grupo criminoso.
Foi realizada a abordagem do veículo onde estava o Renato Moreira de Almeida, que reagiu a abordagem efetuando disparos contra a equipe policial. Em seguida os policiais se deslocaram até a residência, momento em que foram presos os outros três infratores, em posse armas de fogo, joias e drogas.
Procedimentos
O quarteto foi autuado em flagrante por associação criminosa, roubo majorado, porte de arma de fogo de uso restrito, tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e tentativa de homicídio qualificado contra agente de segurança pública. Todos permanecem à disposição da Justiça.
