Quem são os presos em Manaus, executores de traficante do CV, ‘Xuruca’

Welligton Serafim Maximiano, 48 anos, Rodrigo Nascmento Vieira de 36 anos e João Victor da Silva Guimarães, 26 anos , foram presos nesta terça-feira (16), suspeitos de participação no assassinato de Alexandre Araújo Brandão, de 37 anos, conhecido como Alexandre Xuruca e apontado como chefe do Comando Vermelho na capital amazonense. O crime aconteceu na noite de 9 de outubro, em Florianópolis (SC), e causou grande repercussão pela brutalidade da ação.

As prisões ocorreram durante a Operação Orion, deflagrada de forma integrada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), do Amazonas, e pela Polícia Civil de Santa Catarina.

Os presos são naturais de Manaus e teriam ido a Santa Catarina exclusivamente para executar o crime. As investigações apontam que o homicídio foi planejado com antecedência, com escolha do local, levantamento da rotina da vítima e apoio logístico para a fuga.

Os mandados foram cumpridos após avanço nas investigações que identificaram os suspeitos como diretamente envolvidos na execução. Segundo as autoridades, detalhes sobre a dinâmica do crime, a motivação e o papel de cada preso devem ser apresentados em entrevista coletiva à imprensa ainda hoje.

Alexandre Xuruca era apontado pelos órgãos de segurança como uma das lideranças da facção criminosa Comando Vermelho (CV) em Manaus.

Relembre o crime

O conselheiro permanente da facção criminosa Comando Vermelho (CV) no Amazonas Alexandre Araújo Brandão, de 33 anos, conhecido como “Xuruca”, foi morto a tiros na noite dessa quinta-feira (09) em Florianópolis (SC). Ele carregava uma filha no colo quando foi atingido por diversos disparos no bairro Campeche, na região sul da cidade.

De acordo com informações da polícia, o atirador teria se passado por morador de uma vila de apartamentos. Ele se aproximou da vítima e efetuou os disparos.

Atentado anterior em Manaus


Em julho deste ano, Alexandre foi alvo de um atentado no bairro Japiim, zona sul de Manaus. Na ocasião, ele estava dentro de um carro de luxo quando foi atingido por mais de 50 disparos. Os tiros acertaram apenas as pernas dele.

Segundo relato de testemunhas à época, os autores do ataque estavam em outro veículo e fugiram após a ação. Alexandre conseguiu sair do carro mesmo ferido. A causa do atentado seria um arrocho entre traficantes no valor de R$ 500 mil.

Histórico e investigação


Em 2024, Alexandre chegou a ser preso em flagrante, em sua residência, no bairro Campeche, em Florianópolis , Santa Catarina.  Ele era um dos principais integrantes da cúpula da organização criminosa, Conselho Permanente.

Conforme o delegado Sávio Pinzon, da Polícia Federal (PF), esse indivíduo era membro do alto escalão de uma organização criminosa no Amazonas com ramificações no Rio de Janeiro. Na Polícia Federal, ele é investigado por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, tráfico de armas entre outros crimes.

Na ocasião, Alexandre já respondia a mais de 12 processos, entre homicídio, tráfico de drogas, violência doméstica.

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