Simão Peixoto, Prefeito de Borba, se entrega à PF em Manaus

Essa é a segunda detenção de Simão Peixoto em menos de um ano. Ele deve passar por audiência de custódia nesta quarta (10).

Simão Peixoto, prefeito de Borba, no interior do Amazonas, se entregou à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (9) após ser alvo da Operação “Voz do Poder”, que apura a manipulação de testemunhas em investigação sobre desvios de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar no ano de 2020, durante a pandemia do Covid-19. Ele foi afastado do cargo e deve passar por audiência de custódia nesta quarta (10).

Esta é a segunda vez que Simão Peixoto é detido em menos de um ano. Nesta terça-feira (9), o prefeito de Borba, no interior do Amazonas, se entregou à Polícia Federal (PF) em decorrência da Operação “Voz do Poder”. A investigação apura a manipulação de testemunhas relacionada a desvios de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar durante o ano de 2020, durante a pandemia do Covid-19. Em virtude desses acontecimentos, Peixoto foi afastado de seu cargo e está programada uma audiência de custódia para esta quarta-feira (10).

Este episódio marca a segunda detenção de Simão Peixoto em menos de um ano. Em março de 2023, ele foi preso preventivamente pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Manaus. Na ocasião, as acusações incluíram crimes como ameaça, desacato, difamação e restrição aos direitos políticos, todos relacionados à vereadora Tatiana Franco dos Santos. Vale ressaltar que Tatiana presidirá o grupo responsável por analisar a cassação do prefeito afastado.

A prisão preventiva e a destituição do prefeito de suas funções foram requeridas após a constatação de que ele liderou uma videoconferência com servidores municipais intimados pela Polícia Federal a prestarem esclarecimentos no contexto da investigação em questão. Durante essa reunião, o prefeito teria oferecido suporte jurídico e disponibilizado o fretamento de uma aeronave, ambos financiados pela Prefeitura. Essas ações levantaram suspeitas de uma possível tentativa de influenciar indevidamente as testemunhas, conforme apontado pela Polícia Federal.

Segundo a Polícia Federal, embora a ação mencionada possa ser interpretada como uma forma de assistência, ela estabelece um contexto que propicia aos servidores a sensação de pressão para ajustarem seus depoimentos aos interesses do investigado. Isso, por sua vez, coloca em risco a integridade e a credibilidade das investigações, conforme destacado pela PF.

Facebook
Twitter
WhatsApp

Não perca as principais notícias. Se inscreva para receber tudo em primeira mão!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *