OSVALDO LUCAS DIZ QUE VAI RETOMAR OBRAS AINDA INÉDITAS

JORNALISTA, FILÓSOFO, CONTABILISTA E PROFESSOR, DIZ QUE VAI RETOMAR OBRAS INÉDITAS SOBRE A VIDA DE FIGURAS EMBLEMÁTICAS DA POLÍTICA AMAZONENSE E DE COLEGAS DO RÁDIO, JORNAL E TELEVISÃO   

RIO PRETO DA EVA (AM) – “Tenho muito orgulho de tudo aquilo que fiz por prefeituras, políticos, escolas e jornais onde trabalhei”, é o que afirma o filósofo, contabilista, professor e jornalista, Osvaldo Lucas, 89, considerado o decano da imprensa amazonense.

“Vovô Luquinha”, como era chamado por colegas do Jornal do Comércio, A Notícia, prefeituras, no extinto Instituto de Cooperação Técnica Intermunicipal (ICOTI – Governo Gilberto Mestrinho) e à frente da comunicação da Associação Amazonense de Municípios (AAM), o velho jornalista, agora, aposentado, retomou a antiga morada na cidade de Rio Preto da Eva, a 80 quilômetros da Capital manauara.

Osvaldo Lucas exerceu várias funções em prefeituras, Câmaras de Vereadores e órgãos de Governo. É dele o célebre livro “Como Se Dirigir às Autoridades”, editado numa época em que não tinha internet. Porém, o telex já havia (aparelho transmissor de texto, à distância). Como, também, a extinta radiofoto e telefoto através de ondas de rádio que registrava imagens de acontecimentos, mundo a fora.

Situação semelhante, é a que ficou registrada em várias obras sobre questão socioeconômica e cultural de municípios filiados, à época, da gestão dos ex-prefeitos Luciano Batista Martins (primeiro prefeito eleito de Rio Preto da Eva), Tabira Dias Ferreira, dó município do Juruá, Wilton Santos e tantos outros que presidiram a Associação Amazonense de Municípios (AAM).

À reportagem, Lucas confessou um certa mágoa de políticos que ajudou a galgarem espaço na mídia baré, principalmente, de Rio Preto da Eva, deputados estaduais, federais e senadores que foram atraídos a conhecer suas habilidades intelectuais e profissionais. A maioria, segundo Osvaldo Lucas, “se encantava com as ideias, projetos e empreendedorismo de nossas obras”.

  • Ao final, essas pessoas endinheiradas não levavam à frente o que a mim pediam e contratavam para produzir, honestamente, aponta o velho jornalista que exibe exemplar de carta de recomendação que recebeu de Juscelino Kubstcheck quando trabalhou em Brasilia.

É de Osvaldo Lucas, também, uma gama de ideias progressistas, projetos usados na área de educaçaõ, turismo, pesquisa econômica e de obras que ressaltam às potencialidades de municípios das calhas do Juruá, Careiro Castanho, Rio Preto da Eva, Juruá e da Manaus do século XX. São trabalhos de revisão de textos, apontamentos históricos e impressos distribuídos em escolas, como o que reverencia “Ajuricaba”- para muitos, herói, para alguns, vilão. Porém, para todos, um nome inesquecível.

Ovaldo Lucas, na segunda-feira, 9, recebeu em sua casa da cidade de Rio Preto da Eva, o ex-colega de trabalho do saudoso jornal “A Notícia”, “Diário do Amazonas”, “O Povo do Amazonas”, “Rede Amazônica de Rádio e Televisão, Xico Nery.

No bate-papo, Lucas fez um diagnóstico da contribuição à formação de novos colegas do jornalismo baré, à época. E disse ter orgulho, muito orgulho, de ter estado ao lado de profissionais, do naie de Gabriel Andrade, Ivânia Maria, Raimundo Holanda, Francisco Nery, Sebastião Reis, Sebastião Carril, Manoel Marques, Almir Medeiros (chefe de oficina), Raimundo Barros (fotógrafo), Robson Carvalho, Ernesto Coelho, Bianor Garcia, Francisco Monteiro de Lima, Luiz Octávio, Messias e Leopoldo Sampaio, Carlos Costa (O CC), Manoel Lima (O Anofelino), Eliezer Rocha, Carlos Aguiar, Mário Buzaglo, Andrade Netto (Grupo FINK),Antônio corrêda (Repórter Sensação de A Notícia), Pedrinho Aguiar (colunistas sociais) e outros.

Osvaldo Lucas e Xico Nery, desta feita reforçados por equipe de historiadores de uma importante Universidade, pretendem produzir vídeos-documentários sobre personagens antigas da imprensa baré do rádio, jornal e televisão. Eles lembram, no entanto, que, “o grande encontro terá lugar na cidade de Rio Preto da Eva”, palco da criação da maioria das obras de Lucas que, ainda permanecem inéditas.

Preciso restaurar e manter vivo o meu acervo cultural, arrematou Osvaldo Lucas, que completa 90 anos no próximo dia 18.

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