PERÍCIA DA POLÍCIA CIVIL VAI À NA BACIA DO RIO NEGRO E FAZ LAUDO DE IMÓVEL DESTRUÍDO POR INCÊNDIO ATRIBUIDO A BANDO COMANDADO POR UM SUPOSTO GARAGEIRO DO PORTO MARINA TAUÁ, NO TARUMÃ-AÇÚ, NA GRANDE MANAUS
SÃO JOÃO DO TUPÉ (GRANDE MANAUS) – Após terem a casa incendiada por criminosos no mês de agosto deste ano, agricultores da Comunidade do “São João do Tupé”, a 30 minutos de embarcação de Manaus, parabenizaram, no final de semana, a equipe do Instituto de Criminalística pela perícia realizada no imóvel.
A Perícia recolheu material do que restou do imóvel onde moravam familiares da pedagoga Maria Auxiliadora, a autora das ocorrências nas Especializadas da 19ª e 23ª Delegacias Integradas de Polícia (DIP), de Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-AM).
- No local, só restou cinzas das árvores centenárias queimadas pela ação rápida do fogo que consumiu o imóvel, diz Auxiliadora Castro.
Os peritos tiveram trabalho para anotar cada detalhe dos destroços da antiga casa com varanda, cercada de pés de seringueiras, andiroba, ingás do mato, buriti, azeitona e outras frutíferas tropicais típicas da região de praia nas comunidades da Bacia do Rio Negro e entorno de reservas de desenvolvimento sustentáveis (RDS), na Grande Manaus.
O caso, inicialmente, foi registrado na 19º Distrito, na estrada da Ponta Negra, zona Oeste da cidade de Manaus. Porém, é o 23º Distrito Integrado de Polícia (DIP) quem está conduzindo as investigações para chegar ao principal suspeito, já identificado como sendo um “garageiro do Porto Marina Tauá”.
Enquanto isso, o laudo da Perícia, segundo informações, será divulgado em 30 dias após a realização dos levantamentos sobre o imóvel incendiado na Comunidade do São João do Tupé). O local, vem sendo palco de invasões atribuídas a criminosos de um bando que viria “tocando o terror” em povoados da Bacia do Rio Negro e expulsando à bala sitiantes desta parte da Grande Manaus.
Sob o comando de um piloto e lancha da Delegacia Fluvial (DEFLU), a Perícia do Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), foi informada pelas vítimas que quatro homens fortemente armados atearam fogo no imóvel. O bando teria fugido do local em uma lancha já vista após o sinistro no Porto Marina Tauá, no Tarumã-Açu,
ENTENDA O CASO – O ex-caseiro da família, conhecido na região da Bacia do Rio Negro, como “Sêo Madruga” contou às vítimas que o suposto mandante do sinistro seria um garageiro do Porto Marina Tauá, O local é o preferido de bacanas amantes de belonaves (iates, lanchas rápidas e ferroboat de luxo).
O suspeito foi visto, pessoalmente, nas comunidades da Bacia do Rio Negro antes do sinistro (incêndio) da propriedade da família Castro. Aos caseiros o visitante misterioso fazia proposta de compra dos imóveis, com a garantia da continuidade do emprego dos caseiros na própria propriedade.
A casa da família Castro foi incendiada no dia 27 do mês de agosto deste ano, um sábado de grande estiagem, o que, segundo a Perícia, “favoreceu a destruição do imóvel, com o fogo se alastrando sobre as árvores do local”.