Dois policiais militares e um guarda municipal de Presidente Figueiredo, no interior do Amazonas, foram presos nesta segunda-feira (6), suspeitos de participar de um roubo a uma casa e extorquir um morador, em Manaus.
Os bandidos foram capturados no estacionamento do Hospital João Lúcio, na Zona Leste da capital, local que havia sido combinado entre a vítima e a polícia para a entrega do dinheiro da extorsão.
Os suspeitos foram identificados como o sargento Márcio José, o cabo Antônio Carlos dos Santos e o guarda municipal William Lopes
Segundo a Polícia Militar do Amazonas, a vítima fez a denúncia para uma equipe policial da 9ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), relatando que cinco homens invadiram sua casa. Segundo a vítima, os suspeitos afirmavam serem policiais civis com um mandando de busca e a apreensão.
Na residência, os suspeitos levaram joias e pertences. Depois disso, eles teriam começado a ameaçar a vítima por mensagens, dizendo que voltariam caso não fosse repassado um valor de R$ 10 mil.
A vítima então acionou a polícia e depois marcou um encontro no estacionamento do HPS João Lúcio, onde seria entregue a quantia.
Com os suspeitos foram encontrados o gravador de vídeo digital das câmeras de segurança da casa da vítima, um colete balístico com emblemas da Polícia Civil. Além de uma pistola, um simulacro e outras vestimentas e acessórios.
Todos foram levados para o 14° Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde o caso foi registrado e continua sendo investigado, já que o carro apreendido é de outro guarda municipal de Presidente Figueiredo.
PMAM NÃO COMPACTUA
Por meio de nota, a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) disse que abriu um procedimento administrativo para apurar o ocorrido e ressalta que não compactua com ações ilícitas de seus agentes e que vem atuando para combater os desvios de conduta praticados pelos seus policiais militares, a exemplo da ação deflagrada hoje.
A Prefeitura de Presidente Figueiredo, por meio da Secretaria Municipal de Governo (Semgov), disse que não compactua com atos ilícitos de um servidor público municipal, suspeito de participar de ato criminoso, e que aguardará a apuração dos fatos, para devidas providências, observando o devido processo legal.