Receita Federal autoriza operações nos portos provisórios do Chibatão e Super Terminais em Itacoatiara

A Receita Federal autorizou a movimentação de mercadorias no porto flutuante provisório instalado no município de Itacoatiara – 170 km de Manaus – durante o período severo da vazante nos rios da região. A autorização permitirá o desembarque e embarque de mercadorias no porto temporário instalado pelas empresas Chibatão e Super Terminais, no Rio Amazonas, naquele município.

A logística permitirá operações de baldeação dos containers dos navios para as balsas, com calado menor, para seguir viagem com destino até Manaus.

Com isso, empresas como o Grupo Chibatão e a Super Terminais vão poder atuar normalmente na área. A notícia da autorização foi repassada pelo diretor-executivo do Chibatão, Jhony Fidelis, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que recebeu a confirmação, nesta sexta-feira (2).

O projeto de instalação do píer teve a colaboração de várias entidades e instituições, entre elas a Suframa, e seu funcionamento já havia tido o aval da Marinha do Brasil e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), com a obtenção de uma Licença Prévia (LP).

“Num trabalho conjunto, temos nos antecipado e planejado ações preventivas e duradouras que combatam o problema da navegabilidade na região, com o objetivo de manter o fluxo normal do processo de transporte dos insumos e distribuição de produtos para as empresas, nessa época do ano. Portanto, como já havíamos previsto no primeiro semestre, o serviço não será interrompido”, comemorou o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.

O píer mede 240 metros de comprimento por 24 metros de largura e será equipado com três guindastes Konecranes ESP10, cada um com 64 metros de lança e alimentados por quatro geradores de 500 Kva, incluindo um gerador de backup.

Operações

De acordo com Jhony Fidelis, duas ações foram desenhadas para a operação em Itacoatiara. A primeira foi sobre a previsibilidade de dragagem, que não havia para este ano, e a segunda – que passa a ser a principal, porque a dragagem não vai chegar a tempo hábil – é justamente a utilização do píer.

“Essa é a ação dará condição para que a carga possa chegar até Manaus, tanto do comércio quanto da indústria, para que não ocorra o que ocorreu no ano passado, quando houve a limitação total e a gente não tinha nenhum plano desenhado para que a gente pudesse mitigar os efeitos da estiagem”, reforçou Fidelis.

Execução

Além da Suframa, Marinha e Ipaam, também contribuem para a execução do projeto a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti-AM), a Superintendência do Patrimônio da União no Amazonas (SPU-AM), a Eletros, entre outros.

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