Dados do Sinan_ONLINE, do Ministério da Saúde, mostram que o município de Manaus registrou, este ano, sete casos confirmados de chikungunya, 19 casos confirmados de zika vírus e 2.285 confirmados de dengue.
A Prefeitura de Manaus informou que o 1º Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2024, realizado no período de 17 a 29 de junho, apontou que o município segue em Médio Risco para as doenças transmitidas pelo mosquito.
Analisando os dados, juntamente com as notificações de casos suspeitos de dengue, zika e Chikungunya, o estudo apontou que 26 bairros estão em Alta Vulnerabilidade.
Com os dados obtidos no LIRAa nas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste, agregado às informações sobre a ocorrência de casos notificados de zika, chikungunya e dengue, a Semsa elaborou um Mapa de Vulnerabilidade com as áreas prioritárias para a intensificação das ações de controle do mosquito no município de Manaus.
De acordo com o Mapa, houve a identificação de 26 bairros classificados como de Alta Vulnerabilidade:
- Parque 10,
- Japiim,
- Cachoeirinha,
- Adrianópolis,
- Flores,
- Petrópolis
- Aleixo (zona Sul);
- Tarumã-Açú,
- Tarumã,
- Nova Esperança,
- Redenção,
- Alvorada,
- São Jorge,
- Compensa,
- Santo Antônio
- São Raimundo (zona Oeste);
- Cidade Nova,
- Colônia Santo
- Antônio
- Colônia Terra Nova (zona Norte);
- Armando Mendes,
- Coroado,
- São José,
- Zumbi,
- Gilberto Mestrinho,
- Tancredo Neves
- Jorge Teixeira (zona Leste).
Em Média Vulnerabilidade, foram classificados 22 bairros:
- Vila Buriti,
- Centro, Praça 14,
- Presidente Vargas,
- Nossa Senhora das Graças,
- Educandos, São Lázaro,
- São Geraldo (zona Sul);
- Ponta Negra, Santo Agostinho,
- Lírio do Vale, Planalto,
- Bairro da Paz e Glória;
- Cidade de Deus,
- Novo Aleixo,
- Novo Israel,
- Monte das Oliveiras
- Nova Cidade (zona Norte);
- Mauazinho,
- Colônia Antônio Aleixo
- Puraquequara (zona Leste).
O Mapa aponta ainda 15 bairros classificados como Baixa Vulnerabilidade:
- Distrito Industrial 1,
- Morro Liberdade,
- Nossa Senhora de Aparecida,
- Betânia, Chapada,
- Colônia Oliveira Machado,
- Raiz,
- São Francisco,
- Crespo
- Santa Luzia (zona Sul);
- Dom Pedro
- Vila da Prata (zona Oeste);
- Santa Etelvina
- Lago Azul (zona Norte);
- Distrito Industrial 2 (zona Sul).
Executado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), o Levantamento, que é feito duas vezes ao ano, foi realizado a partir da vistoria de 26.307 imóveis, selecionados por amostragem nos 63 bairros de Manaus.
Com a análise dos dados, foi possível identificar o nível de infestação no município, que pode ser baixo, médio (compreende valores entre 1,0 e 3,9) ou alto.
Criadouros
O LIRAa também realizou o levantamento do Índice Breteau (IB), que indica o percentual de depósitos encontrados com focos de mosquitos, e que apresentou um índice de 2,6%.
A análise dos dados mostrou que os depósitos que mais têm contribuído neste momento para a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Manaus são os chamados Tipo B, que são os depósitos móveis, como vasos, frascos com água, pratos e bebedouros, que representaram 33,4% dos depósitos predominantes.
Em seguida, representando 27,2%, estão os depósitos Tipo A2, que são usados no armazenamento de água para consumo em nível de solo, como tambores, tonéis ou camburões, barris e tinas. Os recipientes Tipo D2, como lixo recipientes, garrafas, latas, ferro velho, apresentaram resultado de 26,6%.
Como os depósitos predominantes são encontrados principalmente no interior das residências, a participação efetiva da população é essencial nas ações de controle do Aedes, especialmente no que se refere à eliminação de criadouros, além da necessidade de envolvimento de outras instituições e secretarias municipais no trabalho de combate à proliferação do mosquito.
A partir dos dados consolidados do LIRAa e do Mapa de Vulnerabilidade, a Semsa informou que realizou um planejamento para executar estratégias de prevenção e controle do Aedes aegypti, estabelecendo prioridades de atuação em cada território.
As ações incluem a mobilização para utilizar o checklist 10 Minutos contra o Aedes, que consiste na realização de vistoria semanal nos domicílios, feita pelos próprios moradores em um tempo médio de 10 minutos, para identificar e eliminar possíveis criadouros.
Como o ciclo evolutivo do Aedes aegypti, do ovo ao mosquito adulto, leva de sete a dez dias, a vistoria semanal é suficiente para evitar a proliferação do mosquito.
Dados do Sinan_ONLINE, do Ministério da Saúde, mostram que o município de Manaus registrou, este ano, sete casos confirmados de chikungunya, 19 casos confirmados de zika vírus e 2.285 confirmados de dengue.