Dólar atinge R$ 5,11 em dia de alívio nos mercados, impulsionado por dados de inflação no Brasil e nos EUA

Em um cenário de alívio no mercado financeiro, o dólar registrou uma queda significativa, chegando próximo a R$ 5,10, seu menor valor em 15 dias. Enquanto isso, a bolsa de valores teve um desempenho robusto, com uma alta de 1,51%, fechando acima dos 126 mil pontos após três dias de quedas consecutivas.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,116, apresentando uma queda de R$ 0,046 (-0,89%). A cotação permaneceu estável no início do dia, mas começou a cair rapidamente após a abertura dos mercados nos Estados Unidos, atingindo sua mínima por volta das 15h20, se aproximando de R$ 5,10.

Este é o menor patamar da moeda norte-americana desde o dia 11, quando encerrou em R$ 5,09. Apesar da queda de hoje, o dólar acumula um aumento de 2,01% em abril e de 5,42% em 2024.

O mercado de ações também experimentou um dia de alívio, com o índice Ibovespa da B3 fechando em 126.526 pontos, representando um aumento de 1,51%. Esse desempenho foi impulsionado tanto pelas bolsas internacionais quanto pela decisão da Petrobras de distribuir 50% dos dividendos extraordinários do exercício de 2023.

Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para a estabilidade no mercado financeiro. Nos Estados Unidos, a desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre e a divulgação da inflação ao consumidor em março aumentaram as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).

Nos últimos dias, as perspectivas eram de que o Fed começasse a reduzir as taxas apenas em 2025, porém, a divulgação da inflação em março nos Estados Unidos, em 0,3%, dentro das expectativas, aumentou a probabilidade de cortes já em setembro.

No Brasil, a prévia da inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) recuou para 0,21% em abril, ficando abaixo das expectativas. A redução nos preços de transporte compensou o aumento nos alimentos.

O comportamento da inflação aumentou as chances de o Banco Central brasileiro reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual em maio, o que estimula a migração de recursos de investimentos em renda fixa para ações, impulsionando as bolsas.

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